Depois de muita espera, estão de volta os eventos presenciais na Biblioteca da Porto. E a programação do segundo semestre promete. Vamos conferir?
Segundo Andrea Paré e Selma Pereira, da área de Pessoas e Sustentabilidade, o planejamento para os próximos meses está em construção. Ele contemplará não só os eventos anuais e fixos, que já aconteciam anteriormente, como a Semana do Livro, mas também programas como o “Conexões em Série” e o “Vamos falar Sobre”, um encontro que costuma trazer um assunto que está em alta.
“Tivemos uma neurocientista falando sobre a tecnologia da Watson e inteligência artificial. Na época da Copa do Mundo, conversamos sobre futebol. Fizemos outra edição sobre pitching e modelos de apresentações, entre outros”, relembram Andrea e Selma.
Para o próximo período, a perspectiva é retomar o objetivo da Biblioteca como espaço de comunicação, cultura e aproximação. Andrea e Selma reforçam: “a biblioteca sempre teve o papel de ser um ponto de referência e aprendizado para os(as) colaboradores(as) em geral, inclusive para os(as) prestadores(as). Além disso, as ações da Biblioteca são pensadas estrategicamente, pois se conectam ao LOAD”.
Outra ideia é retomar a parceria com o Instituto Porto Seguro. “Queremos que os(as) alunos(as) do Instituto voltem a retirar material. Havia alguns programas e ações dos quais eles(as) também participavam, além de conexões com o Porto Voluntário”, afirmam. “Essa é uma forma de atuar não somente com nossos(as) colaboradores(as), mas também com a comunidade”, celebram Selma e Andrea.
Traduzindo silêncios
Para abrir com chave de ouro o retorno de sua programação presencial, a Biblioteca recebeu duas apresentações da peça “Tradutor de Silêncios”, nos dias 5 e 7 de julho. Baseada em contos do escritor moçambicano Mia Couto, trata-se de um monólogo construído e encenado pelo ator Selim Nigri, parceiro de longa data da Porto (saiba mais na entrevista abaixo).
O espetáculo, que foi apresentado com casa cheia e recebeu muitos elogios, traz temas como conhecimento, diversidade e conexão entre as pessoas. “A peça caiu como uma luva neste momento, pois fala de reencontros entre as pessoas e delas consigo mesmas. Afinal passamos por coisas que nunca imaginamos. E agora estamos de volta, reaprendendo a viver em conjunto com as nossas relações, com as amizades”, finaliza Andrea.