Nosso Porto cai na brincadeira!

Algumas dicas para adultos e crianças se divertirem juntos

Você já parou para pensar por que é tão difícil brincar quando crescemos? Por que será que algo tão natural e prazeroso para as crianças torna-se muitas vezes penoso, artificial e exaustivo para os adultos?

Assim, o Nosso Porto traz algumas dicas* para quem quer se aventurar na arte do brincar, mas está um pouco fora de forma ludicamente falando. Essas sugestões podem ajudar a desenferrujar nossa criança interior. Afinal, brincar rejuvenesce, traz saúde (física e mental) e muita alegria.

Deixe a criança te levar

Normalmente, são os adultos que guiam as crianças em suas descobertas mundo afora, certo? Que tal experimentar o movimento inverso? Se você não sabe muito bem como iniciar uma brincadeira, uma boa maneira é perguntar às crianças de que e como elas gostam de brincar. Deixe que elas expliquem tudo tim tim por tim tim (elas adoram!), demonstre interesse e faça perguntas. É uma ótima maneira de começar…

Estabeleça alguns limites

Se você tem um tempo limitado para se dedicar à brincadeira, deixe claro para a criança que não poderá disponibilizar 100% do seu dia para brincar (aaaaah). Como o combinado não sai caro, é mais fácil e menos frustrante estabelecer a duração da brincadeira. Uma frase como: “vamos começar a brincar juntos, e depois você continua” pode encorajar a criança a seguir se divertindo sozinha, o que também é muito importante. 

A dica vale também para alguns tipos de brincadeiras que não nos dispomos a fazer. Tudo bem não querer brincar de pega-pega ou comidinha. Nesse caso, vale sugerir outras brincadeiras até que se chegue a um meio termo. Melhor do que brincar de algo que não gostamos com cara de obrigação, não é mesmo? 

Reveze a escolha da brincadeira

Essa dica se relaciona à anterior e a complementa. Revezar a escolha da brincadeira é importante para que as crianças aprendam que os relacionamentos são construídos baseados em trocas, e que as vontades e desejos de todos os envolvidos nas brincadeiras devem ser levados em conta – não somente os das crianças. Além de ensinar as crianças a arte de ceder – fundamental em qualquer relação interpessoal – não deixa de ser um treino para a criança resolver situações semelhantes em outros espaços de socialização. 

Simplicidade é tudo!

Vocês já devem ter reparado que as crianças têm a capacidade incrível de se divertir com as coisas mais simples. A frase “gostou mais da caixa do que do brinquedo” não se tornou um clássico à toa. Quando crescemos, muitas vezes perdemos esse olhar, e as crianças podem nos ajudar, e muito, a resgatá-lo. Uma boa brincadeira não requer necessariamente elementos caros ou sofisticados: bola, massinha, argila e jogos tradicionais como amarelinha, elástico, corta ou peteca fazem a alegria da criançada e ainda nos obrigam a mexer o corpo e exercitar a criatividade.

Deixe as telas um pouco de lado

Com rotinas pesadas e extenuantes, é natural que os adultos se rendam às telas – tanto para si quanto para as crianças. Claro que é uma delícia assistir a um filminho juntos, mas para as crianças – sobretudo as mais novas – não é recomendável passar mais de duas horas diárias em contato com telas. Nem sempre é possível, mas quando sobrar um tempinho, resista à tentação e proponha uma brincadeira sem a mediação da TV, tablet ou celular. A família toda sai ganhando. 

Que tal contar nos comentários se você já tem esse espírito divertido e mantém viva a criança dentro de você junto com filhos, sobrinhos, vizinhos? A gente vai adorar saber como vocês passam o tempo juntos!

*As dicas para essa matéria foram elaboradas a partir dos sites Papo de Mãe e Escola da Inteligência.

 

 

 

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