Blue Belt é melhoria contínua para todos(as)!

Certificação criada pelo time da Porto une a inovação ao nosso jeito de ser.

Já sabemos que a Porto gosta de inovar, não é mesmo? Somos movidos(as) pela curiosidade e pelo desejo de aprender coisas novas, melhorar processos e, com isso, seguir sendo cada vez mais um porto seguro para nossos(as) clientes, colaboradores(as) e todo mundo que está, de alguma forma, conectado ao nosso ecossistema.

Dessa vez, o Nosso Porto vem falar de uma inovação que acontece em muitas camadas. Afinal, a Porto não só desenvolveu uma certificação própria no campo da melhoria contínua, como essa certificação oferece uma possibilidade de criação de soluções rápidas para otimizar processos. 

É o Blue Belt Lean Six Sigma. E para saber mais sobre ele, conversamos com a Patrícia Brizzi e com o Pedro Ferreira, que estão entre os responsáveis por fazer tudo isso acontecer.

Uma certificação para chamar de nossa <3 

Patrícia Brizzi, analista de processos (arquivo).

A Porto já trabalha com as certificações Lean Six Sigma, conforme já falamos aqui. As certificações white, yellow, green e black belt já existem no mercado, e correspondem a etapas de formação em resoluções de problemas e melhorias de processos. O termo belt vem de “faixa”, em inglês, traçando um paralelo com o universo das artes marciais, em que o praticante conquista faixas de diferentes cores conforme se aprofunda na formação. 

Já a faixa azul, ou Blue Belt, foi criada pelo time do Programa de Melhoria Contínua da Porto para certificar pessoas habilitadas para utilizar a estrutura da Garagem de Soluções. A faixa azul foi pensada exclusivamente para o desenvolvimento de uma melhoria relevante em até 40 horas. Essa estrutura é, portanto, direcionada a melhorias incrementais e rápidas. E o melhor: totalmente personalizada e trabalhada no Jeito Porto de ser. 

Patrícia explica: “nós não reinventamos a roda. A Garagem de Soluções é baseada em rituais ágeis e ferramentas de qualidade utilizadas nas outras certificações para a resolução de problemas. Ela também foi inspirada pelo método Kaizen, que significa “mudar para melhor”.

Além de uma filosofia de vida vinda da cultura japonesa, esse termo também é utilizado no mercado para nomear os clássicos workshops de Melhoria Contínua, onde projetos de curta duração são desenvolvidos com o método Lean Six Sigma.

“Por ter menor duração, mas maior intensidade, ele exige mais foco e comprometimento com a resolução de problemas rotineiros de forma estruturada, mas os resultados normalmente são relevantes e rápidos”, comemora Patrícia.

 

Passo a passo da faixa azul 

Patrícia e Pedro contam que os nomes dos sete passos para a condução da Garagem de Soluções foram adaptados para uma associação mais imediata. “O primeiro passo é o que chamamos de Garimpar. Nele é preciso que você identifique a necessidade de melhoria de processos e o problema mais relevante”, detalham. 

Pedro Ferreira, colaborador da área de Melhoria Contínua (arquivo).

O segundo passo a ser tomado é o Abordar. Nessa etapa, é necessário que o(a) colaborador(a) encontre os(as) envolvidos(as0 no processo de melhoria e marque uma agenda para realizar o assessment, ou análise crítica da oportunidade de melhoria e eventual enriquecimento do plano de projeto. É nessa hora que o(a) responsável pela área onde será realizada a melhoria deve ser acionado(a), pois ele(a) irá atuar como decisor(a).

Revisitar é o terceiro passo. Nessa reunião, é preciso entender a dor, o problema, e verificar se a oportunidade de melhoria pode ser realizada no formato de Garagem de Soluções. Para isso, é possível usar a abordagem S.M.A.R.T – termo que engloba o Específico, Mensurável, Alcançável, Relevante e Temporal.

O quarto passo é o Acordar. Ao decidir levar a ideia adiante, o(a) colaborador(a) tem uma série de acordos e ações para realizar, sendo elas: montar um cronograma; elaborar e validar o contrato de projeto; marcar na agenda dos(as) envolvidos(as) as datas e revisitar as ferramentas para a condução do projeto. Importante: dependendo da dor, é preciso adicionar ou retirar ferramentas.

Em seguida, temos o quinto passo: Gerar Informações e Dados. Aqui, é fundamental que os dados necessários e os materiais existentes para apoiar na Garagem sejam solicitados. O próximo e sexto passo chama-se Executar. É o grande momento de colocar em prática a Garagem, aplicando as ferramentas. Manter o foco nesse passo é imprescindível. 

Por último, o sétimo passo: Melhorar e Manter. “Aqui, é necessário acompanhar a implementação das ações e os resultados obtidos”, reforçam Pedro e Patrícia. 

A melhoria para todos(as)!

A certificação Blue Belt já está disponível para todos(as) os(as) colaboradores(as). O pré-requisito é a conclusão do curso Resolução de Problemas, também aberto a quem se interessar.

Para ser certificado(a), o(a) colaborador(a) precisa realizar o curso no LOAD (Elo>Aprendizagem> Blue Belt) e cadastrar um projeto conforme detalhado no site de Melhoria Contínua, com validação do time do Programa de Melhoria Contínua.

“Todo mundo está convidado a fazer o curso. É uma grande oportunidade de conhecer um material de qualidade superior ao disponível no mercado, de forma gratuita. Além disso, é preciso ter em mente que a democratização do conhecimento já é inovação”, finaliza Pedro.  

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