Você já teve uma boa ideia hoje?

O Porto Ideias está cheio de novidades e aberto a todos os colaboradores

O Porto Ideias, programa da Porto que tem como objetivo registrar e desenvolver as ideias dadas pelos colaboradores, está de cara nova. Em 2021, além de passar a fazer parte da diretoria de Pessoas e Sustentabilidade, essa plataforma colaborativa, aberta a 100% dos colaboradores e prestadores de serviços, está em fase de reestruturação e mudanças.

Guilherme Parra, da Gerência Institucional de RH | Porto Ideias (arquivo pessoal).

Para trazer todos os detalhes fresquinhos, o Nosso Porto bateu um papo com Guilherme Parra, responsável pelo programa. Seguindo a nova estrutura e de olho nos desafios e no sonho da Nova Temporada, o Porto Ideias está focado em encontrar soluções e contribuir com o planejamento estratégico da Companhia.

Mas para começar, o que exatamente é o Porto Ideias? 

“Trata-se de um ambiente livre em que as pessoas podem registrar ideias a qualquer momento, dia ou horário”, esclarece Guilherme, reforçando que o programa acolhe ideias voltadas a qualquer área ou questão. 

O programa conta com quatro perfis, chamados de personas. Cada um tem seu papel na jornada de desenvolvimento da ideia. Confira cada um nos cards que a gente preparou:

Ciclo de 2021 chegou repleto de novidades

Este ano, o Porto Ideias traz algumas novidades significativas. Uma delas é o novo formato de gamificação, que utiliza o Porto Plus para que os colaboradores somem pontos de acordo com suas ações dentro da plataforma. 

Guilherme conta que a premiação das melhores ideias do ano se tornou mais robusta e atrativa. “Serão distribuídos mais de 1,7 milhões de pontos no PortoPlus para as três melhores ideias. O interessante é gerar autonomia de escolha da premiação e privilegiar todos que participaram da construção da ideia: autor, designer, implementador e empreendedor”, empolga-se. 

Além disso, os dez primeiros autores selecionados ganharão um treinamento de pitch (uma forma de apresentação que valoriza a rapidez e a objetividade). 

Outra boa notícia é a estreia do podcast “Inovação em 20”. A primeira temporada terá quatro episódios de vinte minutos, em que convidados falarão sobre inovação e planejamento estratégico. O podcast também trará explicações sobre o Porto Ideias e detalhará os papéis de cada persona. 

Vem coisa boa por aí

“Para o próximo ciclo de ideias, pretendemos ter o novo sistema já estruturado”, reforça Guilherme. A data marca o início de um novo ciclo do Porto Ideias, cuja duração é de um ano. 

O pulo do gato da nova plataforma será a implantação de categorias mais específicas, voltadas aos pilares estratégicos. “Nosso objetivo é ter um programa que entenda o momento da Companhia e atenda às suas necessidades, focado no desafio de dobrar o número de clientes e atingir o sonho da nova temporada”, anima-se Guilherme.

“Para o ano que vem, está previsto também um ambiente para cadastrar apenas problemas. Como a Porto é uma empresa grande, boa parte dos problemas que encontramos já foi identificada e resolvida. A plataforma terá o papel de encontrar formas de solucioná-los com base em algo que já foi feito, garantindo agilidade”.

Mas, sozinha, a estrutura do programa não será capaz de resolver os problemas e desenvolver as ideias. “Não é só ferramenta ou plataforma, precisamos das pessoas engajadas!”, ressalta. 

Nosso desafio é conectar as pessoas. É um programa de colaboração
Guilherme Parra

Uma mina de boas ideias

Em 2019, o Porto Ideias bateu seu recorde com 999 ideias recebidas. No ano passado, foram quase 600. Entre tantas ideias, registradas por colaboradores e prestadores das mais diferentes áreas, é possível que algumas delas sejam meio malucas, não é mesmo?

Mas, como dizia Albert Einstein, “se, a princípio, a ideia não é absurda, então não há esperança para ela”. Nessa linha, perguntamos ao Guilherme um exemplo de ideia que parecia não fazer sentido, mas que revelava um problema real que poderia ser resolvido. 

“Uma pessoa deu a ideia da Porto investir numa estação de metrô na Avenida Rio Branco (uma grande avenida no centro de São Paulo, próxima aos edifícios da Porto). Em vez de descartá-la como inviável, o designer procurou entender qual era o problema por trás da ideia. O autor explicou que, por conta da localização das estações de metrô e trem, era preciso se deslocar por uma distância considerável a pé, e passar por locais nem sempre seguros. O problema era a mobilidade! A partir dessa ideia, a Porto desenvolveu o serviço de vans para colaboradores e também para quem visita a Companhia ou o Teatro”. 

Guilherme aproveita o exemplo e crava: “receba a ideia e a transforme em algo viável, por mais que ela pareça absurda. Se tiver o potencial para resolver algum problema, nosso papel é lapidá-la e transformá-la num diamante”. 

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