Em setembro de 2020, a Porto Seguro começou a trabalhar de forma mais sistemática com o tema da diversidade e inclusão. A criação do JUNTOS foi um passo muito importante para envolver toda a Companhia e aumentar o nível de conhecimento sobre o tema.
Agora, o JUNTOS entra em nova fase, com a construção dos grupos de afinidade. Seu objetivo é aprofundar as discussões e formular iniciativas para as bandeiras raça e etnia, gênero, pessoas com deficiência e LGBTI+ (no futuro, haverá também um quinto grupo, voltado para a questão das gerações).
As inscrições para participação nos grupos foram abertas no mês de setembro e mais de 250 colaboradores, entre Porto e Azul, manifestaram o desejo de participar.
Estruturando os trabalhos do Portall
Atualmente, a Porto conta com uma estrutura que dá suporte às iniciativas em diversidade e inclusão. O Comitê Executivo é formado por Roberto Santos, presidente executivo, pelos vice-presidentes Lene Araújo, Celso Damadi e Rivaldo Leite, e pelos CEO’s Marcos Loução e Marcelo Picanço.
O Comitê de Diversidade, encabeçado por Carolina Zwarg e Andresa Cruz, define as estratégias do programa de diversidade e realiza o follow-up das ações com os grupos de afinidade, além de garantir o alinhamento da estratégia com o comitê executivo. Já o Fórum de Diversidade e Inclusão (composto por César Pedro, Michele Sene, Vivian Marques Oliveira, Cláudia Moreno e Kaline Barros) é responsável por apurar o olhar para essas questões dentro da Porto, de forma mais abrangente e institucional, além de apoiar as decisões do comitê.
Finalmente, há o Portall (Porto para todos), os chamados grupos de afinidade. Cada grupo será formado por um líder, um colíder, líder de RH, líder de comunicação e mais oito integrantes chamados de promotores. Os grupos contam também com um VP/CEO como sponsor, além de madrinhas e padrinhos.
As reuniões dos grupos serão quinzenais. Após um ano, novos colaboradores poderão se inscrever para que mais pessoas possam participar.
Cesar Pedro, colaborador do Marketing Institucional e membro do Fórum de Diversidade e Inclusão, explica que os grupos serão formados por pessoas representativas de cada bandeira. “Para a seleção, pedimos que os interessados contassem um pouco de suas histórias e a conexão com cada tema, mas a ideia não é contarmos apenas com quem tem conhecimentos profundos, até para que haja trocas entre pessoas com experiências distintas e o aprendizado seja uma via de mão dupla”.
Ele ressalta também a importância da interseccionalidade, afinal há questões comuns a todos os grupos. Por isso, é bem importante que os grupos também dialoguem e troquem entre si.
“É preciso que as ações de cada grupo não se restrinjam às datas comemorativas, como o 8 de março, Dia Internacional da Mulher, ou o mês de junho, que concentra atividades relacionadas à causa LGBTI+”, relata Cesar. “Nossa missão é fazer com que os temas ganhem força dentro da Companhia e que os grupos mantenham as pautas vivas, gerando transformação para além das datas”, completa.