Sobre ser um verdadeiro porto seguro

O Jeito Porto colocado em prática muda vidas

Em maio de 2020, num dos momentos mais críticos da pandemia de Covid-19, a vida de Suellen Carvalho virou de pernas para o ar quando seu marido, Tiago, sofreu um acidente. Nesse depoimento, ela conta como o suporte que ela e sua família receberam da Porto foi fundamental para alterar os rumos da situação quando tudo parecia perdido. 

Suellen Carvalho, Tiago e Luiza (arquivo pessoal).

“Trabalho na Porto há dez anos e hoje sou analista no Departamento Financeiro. Em maio de 2020, meu marido caiu de um telhado de 4 metros de altura. Num primeiro momento, minha alegria foi ele não ter morrido. Corremos para o hospital e, chegando lá, o médico falou que seria preciso reconstruir o osso do calcanhar numa cirurgia. Mas, depois de meses de tratamento, o pé dele infeccionou num ponto em que o próprio médico disse: ‘eu não sei mais o que fazer, você está a ponto de perder o pé’. 

Nesse momento tão crítico, eu tive a primeira surpresa. Uma das assistentes sociais da Porto me ligou e falou que estavam preocupados, pois ele estava há dez dias internado num hospital que atende casos de Covid. Por conta da pandemia, não podíamos visitar ou levar nada para o meu marido, não era permitido ter acompanhante, e ele estava há muitos dias completamente sozinho. 

Fomos transferidos para o hospital sugerido pela Porto, onde o tratamento foi recomeçado do zero. Descobrimos que o tipo de infecção que meu marido desenvolveu só poderia ser tratada no hospital. Ou seja, mais seis meses de internação pela frente. 

Mas, na visita seguinte, o médico nos disse: ‘conversei com a Porto e foi liberado o home care. Você vai para casa, fazer todo o tratamento lá, por conta da pandemia’. Essa decisão foi tomada porque a Porto estava preocupada com a saúde mental dele, e com a minha também. 

Chegamos em casa, recebi uma ligação do home care avisando sobre a entrega do material de suporte. Um tempo depois, chegou um carro e entregou tanta coisa, que eu não precisei comprar um esparadrapo, uma gaze sequer. Três vezes ao dia, um enfermeiro vinha até minha casa para aplicar a medicação, e uma vez por semana vinha uma enfermeira para fazer a troca do curativo. Além disso, uma médica vinha visitá-lo uma vez por mês e, mais para frente, quando o médico deu alta da medicação, liberaram a fisioterapia em casa. 

Nesse meio tempo, um dia a assistente social da Porto me perguntou: ‘você já procurou atendimento dos psicólogos para te dar um suporte emocional?’. Eu não tinha pensado nisso. Eu pensava: ‘sou a mulher-maravilha, dou conta e pronto, é fácil, né. Pode vir que eu aguento’. E não, eu estava totalmente sobrecarregada, mas não tinha percebido. Comecei a fazer as sessões do Psicologia Viva on-line e percebi várias coisas com a ajuda do terapeuta. Comecei também a acompanhar as aulas de yoga na PortoNet e baixei o Gympass, uma coisa foi puxando a outra. 

A Porto deu um respaldo gigante. Ela não cuidou só da minha família no âmbito da saúde física, cuidou do emocional, cuidou da gente, deu todo o suporte. Foi incrível! Eu não sei o que teria sido da gente sem a Porto. Meu marido vivia dizendo ‘gente, eu nem sou funcionário Porto e olha como eles estão cuidando de mim’. 

No último dia de medicação, quando o enfermeiro veio se despedir de nós, minha filha disse para ele: ‘sabe o que eu quero ser quando eu crescer? Quero trabalhar na Porto, porque a Porto cuida das pessoas’. 

Nesse retorno ao trabalho presencial, ver todo o cuidado com que a Porto está recebendo as pessoas não me surpreende. Eu já esperava depois de tudo que vivi. Mas aí a gente chega, vê umas catracas de última geração, reconhecimento biométrico, autolimpeza das mesas. Voltamos com muita segurança, convictos(as) de que é seguro estar lá.”

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