Juntos: uma construção de todos!

Saiba mais sobre o programa de diversidade e inclusão da Porto.

No último mês de abril, a Porto lançou o Juntos, um grupo de pessoas que desde então vem se reunindo para propor soluções para as questões de diversidade na Companhia.

Taísa Silva, colaboradora da diretoria de Pessoas – Serviço Social (arquivo pessoal).

Taísa Silva, assistente social e colaboradora da Diretoria de Pessoas – Serviço Social, está na Porto há três anos. Integrante do Juntos, Taísa conversou com o Nosso Porto sobre seu o dia a dia e relatou suas expectativas para as próximas ações do Comitê de Diversidade e Inclusão da Porto. 

Nosso Porto: Quais são as demandas que a área de serviço social costuma receber?
Taísa Silva: Recebemos relatos de situações que muitas vezes fogem do controle da Porto, como violência doméstica no âmbito conjugal e entre pais e filhos, colaboradores que pedem orientação em relação a maus tratos a idosos etc. Já surgiu a necessidade de mediar conflitos relacionados à intolerância religiosa, lembrando que qualquer tipo de opressão e violência não são apoiadas pela Porto.

NP: E como a área costuma atuar diante dessas situações?
TS: Em alguns casos, nossa atuação é limitada. Numa situação de violência doméstica, por exemplo, costumamos acionar a segurança corporativa para acompanhar a vítima até a delegacia, se ela decidir por dar queixa. Temos o Programa Fique Bem, que oferece suporte jurídico. Deixamos claro que nosso apoio será dado independentemente da decisão que a pessoa resolver tomar. Deixamos nossos canais abertos para que ela volte e se comunique conosco se precisar de ajuda. Quando surgem questões relacionadas à diversidade sexual, costumamos encaminhar para suporte psicológico – tanto para quem sofre com a não aceitação como para familiares que nos procuram por não aceitar a orientação dos filhos. 

NP: Você acredita que o Serviço Social passará a receber novas demandas a partir das ações do Comitê de Diversidade e Inclusão?
TS: Eu acredito que sim. Situações que hoje não são levadas ao RH irão surgir, como, por exemplo, incômodos relacionados a machismo, racismo e LGBTfobia. As pessoas que não encontravam um espaço seguro para falar sobre questões de diversidade, agora terão um programa dedicado à temática.Ter um programa que discute privilégios, viés inconsciente e outras formas de desenvolver a leitura de uma realidade que não é sua irá ajudar a entender uma dor que você não vivencia. O programa jogará luz sobre queixas que hoje não chegam para nós.

NP: Quais serão as primeiras ações do Juntos?
TS: No primeiro ano do programa, nosso foco é construir um entendimento sobre diversidade e inclusão, reforçando a importância do tema para a Porto. Esperamos aproximar simpatizantes e aliados, e não só as pessoas que irão compor os grupos temáticos de afinidade sobre raça e etnia, gênero, LGBT+ e pessoas com deficiência. Queremos construir junto com as pessoas que não vivem essas situações, mas que muitas vezes reproduzem preconceitos que afetam outras pessoas. O objetivo é garantir que as pessoas se sintam bem e confortáveis no ambiente em que passam boa parte do tempo. 

Queremos que as pessoas se sintam confortáveis como são, e entendam que a Porto Seguro está trilhando um caminho muito sensível e humano
Taísa Silva

 

NP: Como será a composição dos grupos de afinidade?
TS: Nossa ideia é ter cerca de dez pessoas por grupo, para que seja muito assertivo, já que os encontros vão acontecer durante o horário de trabalho. Essas quarenta pessoas estarão em constante aprendizado, já que os grupos de afinidade estimulam a troca de conhecimento e vivência. Quando o ciclo delas for encerrado, começamos outro, com outras pessoas, para que as discussões sejam disseminadas. Assim, começamos a construir um entendimento sobre o que é diversidade e inclusão e formar pessoas que serão agentes de transformação dentro de suas áreas. Estamos dialogando com uma consultoria que nos apóia na construção de metodologias mais assertivas com base na experiência de mercado. Em breve, teremos mais informações.

NP: E como os demais colaboradores podem participar do Juntos?
TS: O programa não é exclusivo para as pessoas que compõem as frentes. Inclusive, a ideia é trazer para construir conosco pessoas que não pertencem a esses grupos. Sabemos que só com a conscientização de todo mundo conseguiremos trazer mais acolhimento e diminuir situações de preconceito. A nossa construção é coletiva, é de todos os quase treze mil colaboradores da Porto. 

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