Hobbies e paixões que movem o nosso time

Saiba o que nossos(as) colaboradores(as) fazem de especial fora da Porto.

Aqui na Porto, cada um(a) de nossos(as) colaboradores(as) carrega seu próprio universo de interesses e paixões, prontos para serem compartilhados. Por trás dos computadores e das reuniões de equipe, há uma riqueza de talentos que podem até passar despercebidos, mas que ganham os holofotes aqui no Nosso Porto.

Nessa edição e também nas próximas, vamos descobrir que nosso time tem dons especiais. Enquanto alguns(mas) dominam a arte da confeitaria, criando sobremesas dignas de suspiros, outros(as) se aventuram na preparação de pratos de dar água na boca, como a talentosa Jucelle Neves, gerente de Gente e Cultura da Porto.

Nascida em Minas Gerais, em uma família com seis irmãos e quatro sobrinhos, Jucelle divide seu tempo entre a família, o trabalho e sua paixão pela culinária. Com formação em Psicologia e especialização em Gestão Empresarial e Direito Trabalhista e Previdenciário, ela sempre sentiu uma forte conexão com a culinária, que floresceu recentemente com seu novo diploma em Gastronomia.

“Sempre fui uma pessoa que gostou bastante de comer, então acho que foi um dos principais motivadores. Eu desconheço um cozinheiro que não gosta de comer, né?”, brinca Jucelle. “Só pensei ‘não vou deixar de fazer Gastronomia, é um sonho que eu tenho'”. Dito e feito!

Seu amor pela gastronomia vem desde a infância, quando observava sua mãe preparar pratos deliciosos, com destaque para sua famosa massa de pastel. “Sempre que visito Minas Gerais, minha família espera que eu cozinhe”, compartilha ela. “Meu irmão até disse que o tempero mais parecido com o da minha mãe é o meu, e que minha comida o faz lembrar dela”.

Ao longo dos anos, Jucelle passou a testar receitas diferentes para confraternizar com amigos(as) e familiares, ou para cozinhar para ela mesma. Desde uma paella de frutos do mar até bolinhos de risoto, seus pratos conquistam qualquer paladar. “As pessoas sempre me pediam as receitas, então, às vezes, eu gravava um vídeo informal para enviar”, revela.

Incentivada por sua irmã, ela decidiu criar seu próprio canal no YouTube, o “Cozinha da Jucelle”, que também conta com um perfil no Instagram. Com mais de cem vídeos de receitas publicados, o canal oferece uma variedade de conteúdos gastronômicos, desde dicas de restaurantes até vlogs de viagens com rotas culinárias.

O catálogo conta com receitas de quiabo mineiro, caldo de sururu, creme brulée, cookies funcionais, cuscuz com carne de sol, chilli vegano e muitas outras. “Publico vídeos toda quinta-feira, às 19h. Estabeleci uma disciplina e desde que lancei o canal nunca deixei de postar”, revela. Todos os vídeos são gravados por ela mesma com o celular, enquanto recebe uma ajudinha da irmã para as edições.

Apesar da rotina corrida, ela sempre encontra tempo para praticar sua paixão pela culinária, muitas vezes com um café da manhã caprichado que se torna o destaque diário no perfil da “Cozinha da Jucelle” no Instagram. “Eu adoro fazer as coisas na minha casa e convidar pessoas, mas também gosto de cozinhar para mim”, aponta. 

Jucelle costuma optar pelos salgados, principalmente pela liberdade criativa dos pratos. “Com receitas salgadas, posso usar minha criatividade para mudar ingredientes ou técnicas. Os doces geralmente exigem medidas e temperaturas precisas, senão podem dar errado”, conta. 

Ela adora conhecer restaurantes e fica de olho nas dicas de chefs renomados. “Sempre dou uma olhadinha nas receitas da Rita Lobo ou da Paola Carosella, mas eu gosto mesmo do Alex Atala”, revela. “Fiz um curso dele. Outro do Olivier Anquier, de padaria. Fiz um do Jun Sakamoto, voltado para comida japonesa e também um do Rodrigo Oliveira, de comida nordestina”.

Nos últimos meses, Jucelle tem se dedicado a novos desafios. Ela realizou um curso de barista para aprimorar suas habilidades na preparação de cafés, se juntou a uma confraria de vinhos, para compartilhar experiências e degustar diferentes rótulos, e ainda espera aprender as técnicas de charcutaria, que é o preparo de carnes curadas, como linguiças e salsichas.

Com tanto amor e dedicação pela culinária, ela planeja projetos que estejam alinhados com seus valores e expectativas. “Hoje eu faço como hobby, mas eu penso no futuro”, comenta. “Quero montar uma cozinha que consiga receber mais pessoas, porque eu quero fazer alguns eventos na minha casa. Penso em uma coisa bem intimista”.

Outra meta de Jucelle é investir num projeto social, com cursos voltados para mulheres em situação de vulnerabilidade. Essa ideia nasceu da influência de sua própria mãe, que ocasionalmente preparava doces para complementar a renda familiar. “Então, o nome vai ser Projeto Nita, que era o apelido dela”, explica.

“Meu sonho é ajudar mulheres carentes a serem empreendedoras. Por exemplo, com receitas de pastel a baixo custo, entendendo as condições básicas de higiene e como precificar os produtos. Ensinar elas a como fazer seu próprio negócio para ter mais autonomia”, conclui.


Assim como a Jucelle, outros(as) colaboradores(as) também se dedicam a atividades diversas e super interessantes fora da Porto. 

No Nosso Porto #20 vamos conhecer a história da Natália Caetano, assistente de liderança da Porto, que resgata suas raízes e sua ancestralidade participando como voluntária de três associações ligadas às religiões de matriz africana. Na próxima edição, ela vai nos contar um pouco mais dessa experiência. 

Não deixe de conferir!

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